segunda-feira, 12 de setembro de 2011

a esperança

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam: A primeira vela disse: - Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.

A segunda vela disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. Há pessoas que não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento leve bateu sobre ela, e ela se apagou. Falando baixinho e com tristeza a terceira vela se manifestou: - Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta que as amam. E sem demora apagou-se.

De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas. - Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela falou: - Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança. A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras..."Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós..."

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