domingo, 25 de setembro de 2011

Vocês já pararam para pensar que a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo foi formada da carne de Maria? Que coisa mais linda! Já imaginaram a ligação que existe entre eles dois? A união desse Filho e dessa Mãe sempre obedientes ao Pai? Como é lindo isso!

Como é que podemos passar a vida sem meditar um pouco que seja nessa verdade? Como é que podemos pensar em tantas bobagens quando no mundo em que vivemos o próprio Deus encarnou no seio de uma humilde virgem e nos trouxe a salvação? Como podemos não pensar no sublime papel dessa simples moça de Nazaré?
Como não dar Glória a Deus por tanta beleza, por tanta verdade, por tanto amor?
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Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (S. Lucas, 10-16)


Ao ler trechos do Evangelho como este acima, eu fico pensando em como o ser humano pode ser tão cego que não consiga perceber a clareza de uma afirmação como esta que Nosso Senhor faz. Ele fala tão claramente! Quem rejeita aqueles apóstolos que Ele escolheu (e os seus sucessores, óbvio, pois senão a Igreja teria acabado com a morte deles, coisa impossível, pois Ele prometeu que as portas do inferno não derrubariam a Igreja e que Ele estaria conosco até o fim dos tempos) rejeita o próprio Senhor.


E como inventam mentiras para tentar encobrir as verdades evangélicas! Como tentam a qualquer custo viver uma vida de acordo com seus achismos, sustentando que suas ideias vieram de sua mente mesmo e não de outras mentes astutas! É triste ver essas pessoas que se julgam muito livres repetindo bobagens inventadas por iluministas, por cientificistas, por espíritas e outros prepotentes de plantão, todas se achando muito independentes, muito não-dogmáticas. Quanta ilusão! Se você perguntar a elas de onde vieram as ideias que defendem, dirão que pensam por si mesmas. Nem mesmo sabem que o que dizem não é mais novidade e que alguém antes delas pensou nisso e espalhou por aí... agora elas repetem as bobagens e se acham superiores aos cristãos. Elas dizem que os cristãos não pensam por si mesmos. Ora, ora, ora, e elas pensam por si mesmas? O que elas defendem hoje já vem sendo defendido há alguns séculos por gente que...odeia a Igreja! Gente que não aceita as verdades evangélicas, gente que nega as palavras de Nosso Senhor.


Falta clareza, falta visão. Mas o que esperar de pessoas cujas mentes estão fora dos trilhos?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PASSAR O BASTÃO

a Historia da Igreja é uma historia de missões. Ao longo dos séculos , aqui e ali, Jesus Cristo chama e envia seus servidores para anunciar a Boa Nova e acender a esperança nos corações. por onde eles passarem, serão a certeza de que Deus continua a acompanhar a humanidade.
Mergulhados nas contigências do tempo e do espaço, os servidores da Igreja seguem os impulsos do Espirito que impele ou impede(cf at 16, 6-9), seja por via direta seja por mediação humana da hierarquia. Quando aceitaramo chamado do Senhor eles sabiam que estavam abrindo mão de sua vontade própria , a exemplo de Maria de Nazaré diante da proposta de Gabriel.
Naturalmente, as preferências pessoais e as intenções pragmáticas devem apagar-se diante de cada chamado de Deus. na prática, nem sempre as comunidades entendem as mudanças e transferências dos servidores de Deus. Chegando ao ponto de propor abaixo-assinados ou formar comissões locais para pressionar os superiores dos institutos diocesanos. Tal comportamento particularista não leva em conta as intenções de Deus e as necessidades da Igreja . Um coração realmente "católico"procura sempre o bem e ultrapassa os interesses particulares.

Vale lembrar os ensinamentos de Madre Teresa de Calcutá: Por mais bonito que seja o seu trabalho, seja desapegado dele , pronto até a abandona-lo. Enquanto você está fazendo bem num determinado lugar, a obediência pode chama-lo para outro lugar. Esteja pronto para partir. O trabalho não é seu. Você está trabalhando pra Jesus.

E- claro- a pronta obediência do servidor ensina ao povo muito mais que todos os sermões e trabalhos realizados por ele no tempo em que esteve conosco

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

a esperança

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam: A primeira vela disse: - Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.

A segunda vela disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. Há pessoas que não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento leve bateu sobre ela, e ela se apagou. Falando baixinho e com tristeza a terceira vela se manifestou: - Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta que as amam. E sem demora apagou-se.

De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas. - Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela falou: - Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança. A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras..."Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós..."

formação Biblica

Origem e Formação da Bíblia

1. Indícios e evidências históricas

O período histórico da formação da Bíblia situa-se entre 1100 a. C. ou 1200 a. C. a 100 d. C. Provavelmente, a mais antiga parte escrita da Bíblia é o Cântico de Débora, que se encontra no livro dos Juízes (Jz, 5).

Quando os hebreus chegaram a Canaã, já havia na terra um certo desenvolvimento literário, como por exemplo, o alfabeto fenício (do qual se derivou o hebraico), que já existia no século XIV a. C. Os judeus chegaram lá por volta do século XIII a.C. Outro documento desta época é o calendário de Gezér, que data mais ou menos do ano 1000 a.C. É uma indicação de datas para uso dos agricultores. É o documento mais antigo encontrado na Palestina. Outro documento também muito antigo é o sarcófago do Rei Airam, que contém uma inscrição e foi encontrado nos séculos XIV ou XV a. C., em Biblos. Há ainda umas tabuletas encontradas em Ugarit (em 1929), onde estão escritos uns poemas semelhantes aos salmos, datando dos séculos XIV ou XV a. C.

Além destes, há outros documentos provando que já havia uma escrita na Palestina, antes dos hebreus chegarem lá. A inscrição do túmulo de Siloé (700 a. C.), explicando como foi feito; os "óstracon", de Samaria, onde há uma espécie de carta diplomática, são documentos que provam a continuidade de uma atividade literária. Em Juizes 8,14, o autor descreve um acontecimento ocorrido mais ou menos em 1100 a.C. E em que língua foi escrito este fato pela primeira vez, na época em que aconteceu? Provavelmente no alfabeto fenício (pré-hebraico).

2. A tradição oral e a tradição escrita

A parte mais antiga da Bíblia remonta justamente deste tempo (1100 a.C.), quando a escrita ainda não estava bem definida, e é oral. Desde este tempo já se fora criando uma tradição, que existia oralmente e era transmitida aos novos pelos mais velhos nas reuniões que havia nos santuários. Por este tempo, só eram relatados os acontecimentos do deserto, do Sinai, da aliança de Deus com o povo. Mas os jovens queriam saber o que havia acontecido antes disto. Então foram sendo compostas as histórias dos Patriarcas. Mas, e antes deles, antes de Abraão? Passaram à história da criação do mundo. Por isso, se afirma que a parte mais antiga da Bíblia é o Cântico de Débora, no livro dos Juizes. A partir daí, fez-se um retrospecto didático-histórico.

Como dissemos, estas histórias iam sendo passadas oralmente de pai a filho, nos santuários. Acontece que nem todos iam para os mesmos santuários, o que motivou a existência de pequenas diferenças na catequese do norte e na do sul. A tradição do sul foi chamada de JAVISTA (J), pois Deus era tratado sempre por Javé; a do norte se chamou ELOISTA (E), porque Deus era tratado como Eloi.

A tradição oral existiu até os tempos de Daví, quando foi escrita a tradição javista; meio século depois, foi escrita também a eloista. Por volta de 721 a.C., na época, da divisão dos reinos, quando Samaria foi destruída pelos assírios, muitos sacerdotes do norte fugiram para o sul e levaram consigo a sua tradição. A partir de então, as duas foram compiladas num só escrito.

Falamos das duas tradições: uma do norte e outra do sul. Mas não existiam apenas estas duas, que são as principais. Há ainda a DEUTERONOMICA (D), encontrada casualmente em 622 a. C. por pedreiros, que trabalhavam num templo. Corresponde ao livro Deuteronômio da Bíblia atual. Após esta, surgiu a SACERDOTAL (P), nova compilação das catequeses antigas de Israel, datada do século VI a.C. Ao fim, estas quatro tradições foram combinadas entre si e compiladas em 5 volumes, dando origem ao Pentateuco da Bíblia atual. Na tradição Javista, Deus é antropomórfico. Na Sacerdotal, Deus é poderoso, está acima do tempo, o que significa um progresso no conceito de Deus que o povo tinha. A redação do Pentateuco se deu pelo ano 398 a.C. e compreendia a primeira parte da Bíblia judaica.

A partir de Josué, a tradição continuou oral, para ser escrita somente por volta de 550 a.C. E foram escritas do modo como o povo contava. Por isso não se pode dar a mesma importância histórica aos fatos descritos nestes livros em relação a outros posteriores, pois alguns fatos narrados foram baseados na tradição popular, enquanto que outros foram baseados em documentos de arquivos (anais do Reino). Este é um grande desafio para os estudiosos e também uma fonte de divergências.